terça-feira, 31 de agosto de 2010

Profunda Indignação III

O Senhor Mussa Calil Neto, depois da eleição municipal de Barretos e ele como candidato a prefeito obtendo 13.500 votos em 2004, saiu na cidade rotando grosso que ele fez e faz o PT crescer (e que ele não precisa do PT e é o PT que precisa dele), visto que o candidato a prefeito anterior a ele, Cláudio José Machado obteve 3.500 votos.

Para quem acompanha o PT de Barretos desde sua fundação este argumento do Mussa é falso, vergonhosos e covarde. Vou mostrar com dados não matemáticos, mas históricos o momento político de cada eleição, de cada campanha.

PT era vice-prefeito e fez um ótimo trabalho na cidade junto com o prefeito Nelson James (PSDB) e outro partido coligado PSB, mandado de 1992-1996. No processo de continuidade unida, PT e PSDB saíram desunidos na eleição de 1996, cada um com um candidato, rachou, perdeu a prefeitura para o Dr. Uebe Rezek. O PT saiu fragilizado como também o PSDB.

Dois anos depois em l998 tem novas eleições para presidente, governo de estado, senador, deputado estadual e federal. Mussa pelo PT local saiu a deputado federal e Ezisto Cesari a deputado estadual.

A crise que comecou nas eleições de 1996, aprofunda quando Lula perde novamente a eleição, Ezisto não se elege a deputado estadual, e Mussa que para deputado federal teve quase 33 mil votos, muito bem votado, faltando 800 votos para ele se eleger.

Dentro desta conjuntura o PT precisava se recompor, se reestruturar novamente para novos desafios que a história vai nos colocar. Claúdio Machado assumiu a presidência do PT local, construindo novo diretório com a finalidade acima citada. O que fez Mussa, desfilou do PT, o que fez Ezisto se afastar do PT. Mussa diz que se desfilou do PT que ele se candidatou a presidente do Clube Os Independentes e para isso acontecer não pode ser filiado a nenhum partido.

Mas o tempo roda. Em 2000 teve novas eleições para prefeitos e vereadores. O que estava pensando o diretório: pela muito boa votação que o Mussa teve para deputado federal ele seria o candidato nato do partido para disputar esta eleição. O que Mussa fez? Omitiu-se novamente e covardemente, e o Claudio foi o nosso candidato a prefeito este sem com muita coragem. Teve também candidaturas a vereador (a) Mussa e Ezisto que em eleição de l996 como vereadores juntos tiveram mais de 1000 votos, não quiseram nem se candidatar também a vereador para a construção do partido. E neste ano de 2000 o PT não elegeu nenhum vereador, faltando penas 200 e pouco votos para eleger o João Costa a vereador.

Na campanha para prefeito com Cláudio Machado gastamos 25 mil reais, dinheiro de empréstimo da conta da grande companheira Deise Lúcia do Nascimento, gasto com programas de radio e TV e o gasolina e alguns panfletos e calçados na rua, etc, mas onde teve também trabalhos voluntários na montagem nos programa de tv e rádio e outros.

Mas se o Mussa não quis se candidato em 2000, e Cláudio o fez, o PT ganhou muitas prefeituras de ponta e de grandes cidades do interior e da capital paulistana. Estas grandes cidades do PT convidaram deputados federais eleitos de fato para assumiram cargos de secretários, abrindo vagas para os suplentes, muitos aceitaram. Ai Mussa como bom oportunista que é, filiou-se novamente ao PT, com meu voto contrário, porque tínhamos certeza é que ele só queria novamente usar o PT, arrumar a boquinha.

Mas como o tempo não para, em 2002 teve novamente eleições para presidência da república, senado, governadores, deputados estadual e federal. A realidade mudou, mudou em muito a favor do PT. Lula foi eleito presidente, ampliando também vitória de nossos candidatos a governadores, etc. Em dois ano do mandato do Lula presidente, o Brasil começou a mudar, a credibilidade PT crescendo cada vez mais em todos setores da sociedade.

Em 2004, nova eleição para prefeitos e vereadores. Ai sim, agora Mussa quer ser candidato a prefeito pelo PT de Barretos, com apoio de vários empresários, pequenos e grandes como frigoríficos, escola, até hospital e shows na região dos lados dos Lagos com Rio Negro e Solimões, e até com cartas de apoio distribuídas na cidade pela Henrique Prata, e muito as outros coisas.

Pense comigo: Cláudio Machado todo o PT em crise e crise mesmo de identidade com 25 mil reais obteve 3.500 votos, campanha no chinelo pelos próprios militantes, sem contratar vários cabos eleitorais... Mussa com PT na fita, Lula dando show como presidente, vários empresários apoiando, contratando vários cabos eleitorais, peruas, carros de som em toda a cidade, com isto gastando mais 450 mil na campanha. Pergunto a você, do ponto de vista matemático, contando enquanto proporcionalidade, quem teve mais ou menos votos:

25 mil = 3.500 votos

450 / (dividido) 25 = 18 vezes

3.500 x 18 = 63 mil

Você percebeu que os votos que o Cláudio Machado obteve são bem mais barato do que o do Mussa, e se fosse barato como do PT, Cláudio ele teria 63 mil votos e seria eleito. Mussa foi muito mal votado, por isso não foi eleito com tanta grana na sua mãos.

Mas a história não é matemática, ela é o que é. Mas tem pessoas a fazem com coragem, determinação par transformar seu meio, e outros que a fazem por oportunismo, usando a instituições e a sociedade para realizar seu ego.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Páginas de Um Livro Eterno

Como cidadão que acompanhou todo o processo histórico do enfrentamento a ditadura e na construção plural e absolutamente democrática do Partido dos Trabalhadores, de forma apaixonante construimos este partido que é essência fundamental e até transcendental para que com muita consciência, perseverança e coragem, para mim a virtude das virtudes (sem medo de ser feliz) rompemos fronteiras de estruturas petrificadas, coronelistas, arcaicas, nefasta, genocida, levando á uma profunda barbárie humana.

Mas o PT, mesmo antes de seu nascimento, sua fundação em 10 de fevereiro de l981, no processo mesmo de sua gravidez, começou a concretizar no aqui e no agora, um momento imanente de novas conquistas, direitos e realizações, principalmente o direito também transcendental das liberdades individuais e coletivas, de organização, de pensamento, de critica, de resistência, de expressão, manifestação, representação, como um primeiro chão, alicerce para que todas as demais necessidades básicas dos seres humanos sejam atendidas, dentro de um projeto amplo para que todas as pessoas tenham orgulho do que são e do país que vivem.

Com a presença do companheiro Lula como presidente, um corte no passado trágico para os humilhados deste país, que são a grande maioria (os sem comida, sem cobertor, sem casa, sem educação, sem cultura, lazer, sem emprego, sem sem, etc) começou a mudar, e que seja bem entendido: COMEÇOU.
A nossa geração tem orgulho dela, que com parceria com diversos setores da sociedade, escreveu na luta esta página que para mim termina com a eleição de outubro deste ano. Com o novo governo do próximo ano que será com Dilma do PT vermelho 13, esta outra página será ampliada, acelerada, o chão de cimento, de vermelhão que o povo brasileiro não tinha, começou a ter, e agora vai começar a ser de cerâmica, depois de marmoré, etc. Isto aumenta em muito nossa responsabilidade histórica pela profunda confiança e credibilidade que os brasilieros depositou neste projeto. Mas eles querem mais, precisam de mais, merecem muito mais, pois são os construtores reais deste páis, da nação, da civilização que começou a ter uma cara nova, mas tem que avançar muito mais.

A página histórica do livro eterno quase sempre é escrita na luta que representa gerações. A nossa pagina está ai, consolidada, terminada no meu entendimento. A outra página é também responsabilidade da nova geração, e vai depender em muito da conduta, da sua postura em estar junto escrevendo esta história de forma corajosa, aprofundando as condições vitais da existência humana, a biovida, a vida como centro, o ecoantropocentrismo de Leonardo Boff. Ou podem também escolherem o caminho da indiferencia, do tanto faz participar ou não, e esperando que os próximos avanços sejam realizados por outros mas estarão sempre sedentos para usufruir das novas conquistas. Você jovem, em qual destas condutas se define?

Cidadão não é o vota, é o que participa e decide.

sábado, 21 de agosto de 2010

O desdobramento das pesquisas eleitorais - Carta Maior

O desdobramento das pesquisas eleitorais

A frente PSDB-DEM deve sofrer um duro golpe nas eleições deste ano, prevê João Francisco Meira, diretor presidente do Vox Populi. Vai sobrar Aécio Neves, em Minas, Kátia Abreu em Tocantins, talvez Roseane Sarney (embora no PMDB) no Maranhão. Cesar Maia corre o risco de não se eleger, assim como Agripino Maia e outros caciques. A nova geração de centro-direita, esperança de um revigoramento da oposição, será arrasada nas eleições. Levará no mínimo oito anos para se recompor a oposição, com todos os inconvenientes que trará para o aprimoramento democrático do país. O artigo é de Luis Nassif.

Luis Nassif

A grande tragédia política dessas eleições será o fim quase completo da frente PSDB-DEM, a única que poderia oferecer uma oposição consistente ao novo governo, que será empossado em 1º de janeiro de 2011. Não existe governo, por mais virtuoso, que resista a um mandato sem oposição. E este é o risco que o Brasil corre, com os erros cometidos pela oposição nas atuais eleições. A avaliação é de João Francisco Meira, diretor-presidente do Instituto Vox Populi.

Em meados do ano passado, a partir de conversas com Meira e de reflexões próprias, parlamentares do DEM – como o ex-deputado Saulo Queiroz – alertaram para as dificuldades que haveria em uma provável candidatura José Serra. Estava claro para eles a quase impossibilidade de vitória de Serra, por um conjunto de fatores.

O alerta de nada adiantou.

Em março, durante Congresso da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (ABEP), Meira alertou mais uma vez que a eleição já estava decidida para Dilma Rousseff. Tanto o Vox Populi quanto o Instituto Sensus trabalhavam com modernas técnicas de pesquisa, visando antecipar tendências do eleitorado.

A metodologia era simples. Parte relevante do eleitorado não sabia ainda que Dilma era candidata de Lula. Mas certamente saberá no dia das eleições. A técnica consistia em antecipar aos pesquisados as informações. A partir daí, se chegaria a um resultado muito mais próximo do resultado final das urnas.

No encontro, houve um forte questionamento do Instituto Datafolha, para quem pesquisas não deveriam antecipar tendência.

É uma bela discussão conceitual. O que interessa em uma pesquisa eleitoral: saber qual o resultado se a eleição fosse hoje ou tentar antecipar o resultado final da eleição? A fronteira da pesquisa de mercado é justamente antecipar tendências, explica Meira.

Nos meses seguintes, um inferno se abateu sobre os Institutos que seguiram essa nova metodologia – Sensus e Vox Populi. Foram atacados pelos jornais.

O momento mais dramático dessa história foi quando, estimulado pelas matérias da Folha, o PSDB entrou na justiça eleitoral exigindo a auditagem da pesquisa do Sensus. O Instituto amanheceu com um estatístico convocado em São Carlos, com a polícia, para garantir a vistoria, e com um repórter da Folha (empresa proprietária do Datafolha) para escandalizar o acontecimento.

Não se encontrou nenhuma irregularidade na pesquisa. Mais que isso, à medida que os dias iam passando, confirmava-se integralmente o acerto do Sensus e do Vox.

O próximo desafio de Meira será produzir um trabalho acadêmico a respeito das conseqüências do viés das pesquisas. Em um primeiro momento, aumentou a desinformação da opinião pública. Agora, há muita gente perplexa com um resultado que já era previsível desde o ano passado.

Ao comprar a ideia de que Serra era competitivo, contra toda a evidência de um ano atrás, a oposição acabou indo para o caminho que Lula queria.

Meira equipara esse episódio às grandes tragédias shakespeareanas, de desdobramentos terríveis quando se toma a decisão errada na política, na guerra e no amor. Os fatos acabam voltando no meio da sua testa, com fúria redobrada.

Caminhos alternativos
Se não se tivesse embarcado nessa armadilha das pesquisas com viés, a oposição teria tomado outro caminho. Constataria que Lula inaugurou um novo tempo na política brasileira e tentaria se adequar a esse novo cenário, pensando em um pacto progressista, que permitisse reformas estruturais do Judiciário, reforma fiscal, estrutura tributária. Não venceria as eleições, mas sairia preservada.

A queima das caravelas
Em vez disso, queimaram-se as caravelas e se chegou ao final da tragédia, com a aniquilação quase completa da estrutura DEM-PSDB. Vai sobrar Aécio Neves, em Minas, Kátia Abreu em Tocantins, talvez Roseane Sarney (embora no PMDB) no Maranhão. Cesar Maia corre o risco de não se eleger, assim como Agripino Maia e outros caciques. A nova geração de centro-direita, esperança de um revigoramento da oposição, será arrasada nas eleições.

O final da tragédia
Levará no mínimo oito anos para se recompor a oposição, com todos os inconvenientes que trará para o aprimoramento democrático do país. O final da tragédia será em São Paulo. Geraldo Alckmin será eleito, possivelmente com folga. Mas há grande probabilidade de Serra perder no seu próprio estado, a partir do qual se produziu a fantasia que liquidou com a oposição em todo país.

http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16890

-------
Stalin diz: "A morte de uma pessoa é uma tragética, a de milhões é apenas estatística." E ele tem razão, pois toda morte que não seja natural, a humaninade morre junto. Isto porque, tanto pela filosofia com na teologia, toda singularidade faz parte da própria totalidade, e fazendo parte é também ela mesma. Como diz Jesus como teologo e filosofo: "Pai, que todos sejam um, um como eu e você somos um, uma unidade inseparadavél, indivisívil.". É assim com todo processo vital do universo.

sábado, 14 de agosto de 2010

Religiosidade Popular‏

Quando em Ribeirão Preto eu fui no seminário maior, o Pe. Chicão de Jardinópolis fez um livro de religiosidade popular em homenagem a uma pessoa que veio de Bom Jesus da Lapa (Bahia) e balançou as instituições locais: igreja, prefeitura, juridiciário.
Essa pessoa começou, no começo do século XX, por conta própria e pedindo ajuda da comunidade, a realizar festas e rezas fora dos costumes oficiais da igreja que tentou de toda forma impedi-la, levando a causa até ao Vaticano, solicitando proibição pelo judiciário e pela prefeitura. Mas ela resistiu e com o tempo o povo participava cada vez mais e com mais pessoas.
Pelas rezas populares ela, depois de falecida, curava muita gente, e lá tem a capela dos milagres com as velas e materiais que comprovam as curas. Ela é conhecida na cidade como pequena nascimento, considerada santa por muita gente. E neste mês de agosto, dia do Bom Jesus da Lapa, tem a muito tempo uma romaria, vindo pessoas de todos os lados para festa e agradecimentos.
Eu e amigo Carlos que estavamos no seminario em l979 fomos a Bom Jesus da Lapa e em Salvador conhecer a origem dela, suas relações religiosas e sociais e colaboramos com este livro
O vaticano não deu até recentemente nenhuma importância a ela, mas como o vaticano age séculos depois do acontecido, quem sabe daqui a uns duzentos anos vai perdir desculpa a ela, como fizeram com Joana Dar'c e outras.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Tributo a Euri Silva

De forma trágica perdemos recentemente a presença física, material do amigo e companheiro de todas as horas nos profundos desafios que enfrentamos, para que as relações humanas sejam cada vez mais ampliadas, mas plenas, lutando contra toda forma de preconceitos, descriminações e intolerâncias, sejam elas religiosas, políticas, sociais, culturais na construção de uma nova civilização, tendo a certeza de que um novo mundo é possível.

Euri fez sua parte com muita energia, seriedade e competência, sobretudo, priorizando os projetos socias e culturais junto ao Instituto João Falcão, sendo um dos fundadores; como também se destacou no trabalho teatral e carnavalesco.

No dia do acontecido estava de manhã com ele no Instituto João Falcão e conversamos muito; lembrando nossas lutas e conquistas e também perdas neste caminho, e o quanto, nós temos orgulho da nossa geração, que com extrema coragem, enfrentaram as mais diversas adversidades em uma sociedade absolutamente reacionária frente ao novo. Este momento creio que estávamos fazendo um “balanço” deste período de l975 a 2010, trinta e cinco anos de muito trabalho e muito suor.

Temos clareza de que nem tudo que lutamos para avançar chegamos à vitória, porém, temos certeza que como fermento que mexe modificando a cada momento o pão da vida, o pão da realidade humana, esta realidade mudou construindo um novo chão, um novo alicerce e que as novas gerações devem aprofundar. Como diz Karl Marx o homem faz a história nas condições dadas, e não nas condições que querem, e dentro deste contexto é que Euri Silva fez sua parte junto com seus companheiros e companheiras.

Ele também esteve presente na formação e avanço do PT local, sobretudo na inserção cultural na comunidade junto com Adonias Garcia, Jose Geraldo, Osmildo Andrade, e outros, e posteriormente se desfilando.

Olhando a existência humana a partir das reflexões de Sócrates, M. Gandhi e F. Nitche no que diz respeito ao papel dos homens e mulheres na história como formadores de novas consciências , novos valores em tabuas novas, foi isto que Euri realizou por onde passou, como um ser “ humano demasiadamente humano.”.

Fisicamente, infelizmente ele não esta mais entre nós, mas seus passos ficaram marcados nas tabuas do tempo, para sempre na eternidade.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Tributo a Nelson James

O médico sanitarista Nelson James, antes de ser candidato a prefeito e eleito pela coligação PT-PSDB-PSB, teve um trabalho profundamente carismático, extremamente humano, com muita simplicidade e humildade junto á comunidade barretense. Fazia um trabalho diferenciado na forma e método de atendimento á população, como também em suas palestras, artigos em jornais, entrevistas em rádios e TV, onde ele tratava, sobretudo da saúde dos trabalhadores, trabalhadoras e suas famílias.

Um ser absolutamente humano, “humano demasiado humano” (na linguagem de F. Nietzsche) cuja prática chamou atenção da comunidade em geral e de alguns setores em particular, que atuam mais diretamente na questão política partidária da cidade. Por isto, encaminhou-se um processo de conversas entre partidos (PSDB, PT, PSB) e outros setores da sociedade, para que ele fosse candidato a prefeito. Ele aceitou, e fomos para as ruas, avenidas e todos os bairros da cidade. Anteriormente Nelson estava disposto a ser candidato a vereador.

Quando esta em questão, um processo político humanizante e ético, dentro de um processo democrático, ou seja, coletivamente elaborado e discutido, espíritos muito pequenos e de baixo nível, com algumas conversas que provocaram discussões, sobretudo entre alguns membros do PSDB como também do PT – que semearam uma análise totalmente negativa da administração Nelson James. Inclusive membros do PSDB saíram dos cargos em comissão dizendo que; Nelson James ao assumir a prefeitura “virou as costas para o partido, foi uma sombra passageira pelo PSDB, que sempre foi um petista enrustido, ofuscando a cidade temporariamente, um monstro que quero que nunca mais volte, e que saia do partido” ( o Diário 19/10/97). Artigo de Julio César Cardoso, ex-presidente do PSDB, que apunhalou o Nelson James depois que ele foi embora, para mim uma expressão de muita covardia, de quem ocupou cargo público na gestão e como presidente deveria ter um mínimo de ética para resolver no “cara a cara”, enquanto Nelson estava presente. Isto é uma vergonha.

Como também há membros do PT defendendo que o PT saiu muito mal da administração, porque Nelson só fez o terminal de integração e mais nada, e que a dívida política ficou nas costas do PT. Isto também é uma vergonha!

É por respeito á história desse processo de luta em construção, que pesquisei todo o período de l992 a 1997, para tirar dúvidas, não ás dúvidas dos que estiveram atuando no processo - pois estes sabem realmente os fatos que aconteceram, porque e como aconteceram, mas tentam enganar a própria comunidade para tirar algum benefício disto.

Esta pesquisa é para os que não viveram ou não participaram deste processo, sobretudo a juventude. Por exemplo: com os convênios firmados, com as fotos das obras realizadas (que não são poucas), com entrevistas de outros membros do PSDB, que junto com o prefeito Nelson James viajaram atrás de verbas para a cidade junto ao Governo Federal (FHC) e Estadual (M. Covas), mas cujas demandas foram pouco atendidas. Atendia-se muito mais às lideranças do congresso, mesmo sendo oposição local. Como diz José Rubens (vereador do PSDB da época), os homens no poder do PSDB é que deram as costas para Barretos.

Mas mesmo assim podemos citar alguns trabalhos: a Casa do Menor, Casa do Trabalhador Rural, reforma total do CSU (Centro Social Urbano), implantação da Secretaria do Meio Ambiente e da Cultura, a lei da cultura (que o Uebe eliminou), teatros na praça, nos bairros, shows também nos bairros, construção de um dos lagos e reforma do outro, terminal de integração, reforma de creches e construção de outras, reforma de outros patrimônios como calçadão, museu, praças, construção de escola municipal, ampliação de avenidas como 34, 18 etc., asfaltamento e esgoto em bairros, infra-estrutura com dinheiro próprio, nas casas e prédios da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano), exigência de ética na distribuição das casas de forma pública e aberta, e infra-estrutura do Shopping e também do Fórum no Lago. Além do convênio de 70% assinado no seu mandato da via Cristiano-Barretos II, e do complexo do Barretos II, a Avenida Fraternidade Paulista, Avenida Cardoso Alves, a Implantação do Projeto de Alfabetização de Jovens e Adultos (PROAJA), sede própria do Instituto da previdência municipal e regulamentação do Instituto Barretos de Tecnologia (IBT), etc.

E para ver o trato que Nelson tem com a questão do dinheiro público, quando Uebe, como deputado anuncia tantos milhões par asfaltar 9 bairros, Nelson responde que só dá para fazer 5. Isto porque Uebe faz asfalto de casca de ovo, que sempre tem que ” recuperar”. Com Nelson é asfalto duradouro.

Aliás, baseando nas declarações do jornal e da rádio do deputado Uebe, se todas as verbas e todas as empresas que diz que trouxe para o desenvolvimento de Barretos, fosse verdade e fosse concretizada, com certeza Paris ficaria envergonhada e com inveja.

Nelson assumiu a prefeitura com um orçamento de 29 milhões e a deixou com 50 milhões, mais a municipalização da saúde, da educação e a reforma tributária e administrativa que valorizou o funcionário municipal. Nelson não criou sua rádio ou jornal para divulgar suas obras, não investiu além da necessidade na comunicação com a comunidade, como os eternos candidatos fazem. Não desviou um centavo do dinheiro público, como Sérgio prefeito de Guaíra, não ficou rico, como a maioria que em um ano de mandato já tem sua vida feita para sempre, com desvios de dinheiro público, “aposentado” eternamente. Nelson continua médico sanitarista nas periferias litorâneas.

No livro todas estas questões serão tratadas e aprofundadas. Sobretudo para que as novas gerações possam ter outro ponto de vista sobre esse processo histórico. A história é o que é e não o que muitos querem que ela seja. A conduta não esta nas siglas, mas como elas se revelam na história avançando ou não os valores humanos.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Enquente 01 - Eleições 2010

Apresentamos aqui a primeira consulta aos leitores e leitoras:
em quem vão votar para presidente, governador, senadores e deputados federal e estadual?

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Suedon Comunica

1.
Karl Marx junto com outros pensadores debatiam dizendo que a religião é o ópio do povo, mas hoje como o tempo não pára, como diz Cazuza, as religiões são mais que isto. Elas são tiranas por excelência, porque tiranos são seus Deuses – do medo, das diferentes forma de perseguições, do sofrimento, da cruz, da morte como a verdadeira vida plena. Deus cria mundos espirituais onde está a plenitude e o mundo carnal para seu aperfeiçoamento tendo como explicação espíritos anteriormente vividos.

Esse é um mundo de dualidades perversas e tirânicas, de ter pecado sem ter nascido. Você quer um Deus assim? O pior é que as maiorias das pessoas agradecem a Deus em tudo, mesmo sabendo que é um mundo mais de morte do que de vida! Agradecem, agradecem e agradecem – porque não tem consciência de que são usados pela chamada “Missão Divina” que você não escolheu, mas tem que cumprir. E percebem que, como bois que vão para ser abatidos nos frigoríficos, nós fomos criados para sermos abatidos no frigorífico globalizado que é em qualquer lugar na Terra e além dela, e sorrindo como hienas, nós vivemos neste pasto chamado Terra para sermos aniquilados como a ‘coisa’ mais fútil e desnecessária para a própria humanidade, para o próprio planeta.

Jean-Paul Sartre defendia que o homem é condenado á morte. Unica coisa pŕopria é a liberdade como escolha , busca. Mas ele erra neste ponto: os seres humanos são condenados à morte, a liberdade é sua plenitude, uma escolha, decisão, uma busca. Que sua vida e sua morte, que é um fio no tempo seja útil para a evolução humana, o humano pelo humano, aí tudo vale a pena e não para os Deuses e seus compartaças no céu, que é uma garnde farsa universal.

2.

  • Igreja Católica: acompanhei em 1985 a presença de um falso padre que veio de Recife saber da relação Igreja & PT nas lutas sociais, sobretudo na luta pela reforma agrária. Era, na verdade, um membro da Inteligência Militar no fim da Ditadura - que realmente só aconteceu politicamente pelas eleições diretas em todos os níveis do estado brasileiro - mas fiquei sabendo também que a Igreja fez um documento interno coordenado pelo falecido Pe. Gai, e que este documento desapareceu dos arquivos da cúria local. Conheci pessoalmente o Padre Gai, tipo Bento XVI, da congregação para a doutrina da fé e autorizado pelo ex bispo de Barretos, Dom Antonio Mucciollo, bispo este ligado naquele tempo á UDR (União Democrática Ruralista).
  • Importante: O Departamento Sindical de Estatística e estudos Socioeconômicos (Dieese) está próximo de concretizar um antigo sonho: "o curso superior voltado para as Ciências do Trabalho". Estamos abrindo um novo campo do conhecimento e a primeira turma deve ser formada no primeiro semestre de 2011, relatou Nelson Karam, coordenador de Educação do Dieese.