sábado, 16 de outubro de 2010

Família e Família

1. Quando Jesus diz: deixe sua casa, sua familia e me segue e
conhecerá verdade.

2. Quando Jesus diz diz: Que todos sejam um, assim como tu, Pai, estás em mim e eu em Ti

Obs: nestas duas reflexões está um olhar profundo sobre o assumir a humanidade enquanto uma totalidade a ser liberte, ser salva (tanto no conceito teológico como filosófico) que precisa ser salva. Claro que ao fazer isto, decidir por isto, o discípulo incluiu nesta totalidade a família nuclear, mas esta passa para ele ou ela pessoas humanas como todas outras, os mendigos, os favelados, os sem terra,branco ou negros - eles e elas compem o umbigo familiar inicial, e se lança a humanidade como parte também se sua reponsabilidade, até estando dispostos a morte, como Frei Tito, Irmã Doraty, Che, Martim Luterling, Joana Darc, Chico Mendes companherio nosso de caminhada. Para B. Bretc e outos pensadores estas são pessoas fundamentais para o avanço da sociedade humana, pois como diz Jesus, a mece é grande, mas poucos operários.
Por exemplo em Barretos quantas pessoas, homens e mulheres estão realmente fazendo alguma coisa para transformação a atrazada estutura social, policita e economica e cultural? Só sei que no PT eu participei ativamente nesta contrução, onde no governos Lula já tiramos 28 milhoes de pessoas da miséria, tendo luz sem pagar impostos, casa, carros, motos, passeios de avião no mundo a fóra, todo mundo comendo bem, tomando cafe do bom, Prouni, escolas tecnicas e federais, etc. Mas realmente são muitos poucos que assumem esta empreitada, a maioria das pessoas das famílias núcleares, não assumiem a resposnabilidade como familia universál, talves por medo, por covardia, por comodidade, mas também porque sabem que mesmo eles e elas não fazendo nada vão usar, apropriadar daquilo que os poucos que relamente lutaram para uma sociedade mauis humana e mais demasiadamente humana.E participando de festas em diferentes familias núcleares, a postura da maioria das pessoas que encontrei ao dinifinr seus votos (qualquer que seja o candidato) a conversa é mesma: a minha vida e de minha familia nuclear mudou muito, tal candidato me arrumou isto, me arrumou aqui, etc, etc.
A vida para eles é umbigo resolvido, isto tanto frente a pessoas formadas em faculdades, como motoristas. pedreiros, domésticas, caminhoneiros, administradores de emprensa, médicos, pastores, sacerdotes, etc.
Espero que com a vitória da Dilma avançamos também para que mais famílias nucleares, mais pessoas rompam com o umbigo umbíligal, da satisfação do ego, para um olhar cultural, mais humano, mais universal. Votar é importante, mas muito mais importante é participar, decidir, enfrentar fronteriras desumanas e rompe-las, para que todos tenham uma sociedade cada vez mais humana, demasiadamente humana.

VOTE 13 - DILMA LÁ, AVANÇANDO BRASIL

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Aborto e Filosofia

Colaborando com o conceito de aborto na filosofia, repasso este texto com a seguinte opinião? para a tirania hipocrisia das religiões, aborto é apenas sobre o fertilizar e nascer, isto é, a essência, o fundamental. Mas depois tudo pode, padres, pastores, bispos etc. não estão nem aí, que se faça a pedofilia onde aborta as crianças para toda a vida, a fome ao seu lado. Não são problemas deles que amam a Deus e são irmãos. E dos políticos, excessão aos que estão a frente de lutas para defender a vida dos pobres como Leonardo Boff e outros.

Aborto, mais que um conceito biologico que os hipocritas de plantão defendem, é para nós que prezamos o olhar filosófico é toda violência que cerca qualquer processo de evolução humana,
pessoal, indiduvial e coletiva, a sua plenitude no aqui e agora. Como diz o próprio J: "que todos tenham vida e vida em plenitude, no aqui e agora". Estes tiranos se chocam quando aborto biologico é colocado em debate, se calam, e na maiora das vezes são comparças de todo forma de poder que matam filhos aos poucos, tanto existenciamente como de forma terminal, a morte.

Filosofia e Aborto

por Marcos Spagnuolo Souza - marcospagnuolo@uol.com.br
O projeto filosófico é auto-referente elaborando a diferença, o nomadismo e a multiplicidade sendo uma proposta criadora como força responsável por extrair sentido do não-senso que nos cerca. A filosofia deixa de ser uma verdade absoluta para ser a alteração do próprio pensamento subvertendo a tradição.

Analisando as colocações dos filósofos, encontramos seis modelos de discursos: materialismo epicurista; materialismo hedonista; niilista; metafísico ontológico; metafísico ôntico; metafísico autoreferencial.

O discurso materialista epicurista invalida todo pensar metafísico. A verdade somente é captada pelos sentidos humanos. Vivencia um materialismo sem luxo, sem prazeres exagerados, sendo partidário de uma vida simples e calma. A vida passa a existir a partir do nascimento e deixa de existir após a morte. O aborto não é levado em consideração e não representa pontuação para discussão.

Discurso materialismo hedonista representado pelos cirenaicos defende a tese que a felicidade está principalmente no prazer do corpo físico, no consumismo, pois o consumo visa atender as necessidades do corpo. O pensar materialista hedonista não possui nenhuma preocupação com o aborto, sendo um assunto sem significância.

Discurso niilista tomando por base os cépticos enfatiza que nada sabemos e nada entendemos, sendo indiferente a todo tipo de conceito. Sente que não possui capacidade para afirmar o verdadeiro, assim sendo não define o certo ou o errado. O pensar niilista não elabora nenhum conceito sobre o aborto, não elabora julgamento do certo ou do errado.

O discurso metafísico ontológico representado por Sócrates, Platão, Cínicos, Maniqueus, Plotino e por Santo Agostinho (e outros) defende a existência de um mundo corruptível em oposição ao mundo incorruptível. O pecado é viver no mundo e qualquer ação no mundo é vivenciar o abismo na caverna platônica. Ter um corpo físico seja no interior do ventre ou no exterior significa afastamento de Deus. O pecado não é somente o aborto e sim a alma vivenciar ou experienciar um corpo material. Qualquer ação utilizando o corpo somático é pecado contra Deus e não apenas o aborto, pois quando estamos vivenciando o corpo estamos afastados da divindade.

O discurso metafísico ôntico explicado principalmente por Aristóteles, Estóicos, Proclo, Boêcio, Escoto e Tomás de Aquino salienta que o mundo é movimentado por Deus em direção a perfeição. O mundo material é uma manifestação da vontade de Deus. O mundo material não é considerado o cárcere da alma e sim incluído no próprio processo evolutivo controlado por Deus. O viver no mundo material implica estar em determinada etapa de evolução em direção a perfeição e existem infinitas etapas evolutivas. O aborto no viés metafísico ôntico não pode ser recriminado, pois tudo acontece conforme a vontade divina nada acontecendo sem que seja a materialização da vontade de Deus na Terra. Não existe pecado, existem graus de desenvolvimento, ou seja, níveis de aproximação de Deus.

O discurso metafísico autoreferencial é sustentado pelos sofistas e pelos ecléticos, sendo que cada ser humano elabora sua própria verdade metafísica. O aborto no paradigma metafísico autoreferencial é uma decisão individual de cada ser humano onde o outro não pode interferir, pois cada ser humano possui o livre arbítrio outorgado por Deus.

Podemos concluir salientando que Deus é infinito e que o ser humano não possui instrumental somático para captar a vontade divina, assim sendo, o aborto é uma questão de auto-referência de cada pessoa. No campo filosófico a razoabilidade é auto-referente e nenhum ser humano possui o direito de impor ao outro o seu próprio referencial e nenhum ser humano pode falar em nome de Deus.

O Mito Acabou

Há algum tempo aqui na cidade de Barretos hávia um mito, o Dr. Uebe Rezek, que, quando disputava eleições para prefeito e para assembléia sabia que sempre iria ganhar e só perdeu para prefeito quando não pode disputar, indicando outras pessoas e estas sempre perdendo.
Agora com o PT tendo o vice do Dr. Emanoel Carvalho e coligados também com outros partidos, tipo uma frente popular pŕo-Barrretos, dando um "lavada" na campanha para a prefeitura, o mito acabou também na assembléia legislativa de São Paulo, perdeu na urna, ficando na suplência.
Claro que cargo em algum lugar ele vai ter, traindo uns aqui, uns ali, mas sempre se aguentando, ou como suplente assumindo a titularidade de quem negociou (e não deve ser barato).
O papel de nós cidadãos é este, eliminado mitos e se superando individualmente e cololetivamente.