domingo, 12 de setembro de 2010

Plenitude e Deus

Eu estava conversando com um amigo meu que está fazendo Filosofia e ele definiu um tema a pesquisar, estudar e refletir, com muita dedicação, o termo do "bem" em Platão. E dentro disso ele coloca e defende como Platão que o corpo é um mal, um envoltório que prende a alma humana impedindo sua plenitude.
Disse minha opinião sobre a questão e discordando totalmente, que para mim não existe essa dualidade. Se alma como interior do ser em movimento, é no aqui e agora. E se constroi minha plenitude é exatamente através do meu corpo, porque tive a oportunidade de tê-lo. É tanta plenitude pessoal neste meu processo de vida que "posso até me suicidar", já que estou num momento de 'pós-plenitude'. Tanto que fui desafiar se Deus realmente existe e ama seus filhos: fui ao hospital e vi crianças com muita dificuldade de sobreviver, então eu elevei meu interior aos céus e disse: já está tudo realizado, e como a vida do homem é, em média, 72 anos, e é a média dos meus familiares, que já pode me levar e dar mais vida para essas crianças. Isto foi a mais de dois anos e a criança se foi. O que eu estou fazendo aqui? Este Deus é muito injusto com os humanos.

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