Lutas Memoráveis

Na minha travessia de luta nesta terra, duas me marcaram muito, são elas:

1°. Havia no vale do ribeira um rio cuja água era de correnteza muito forte. O empresário Antonio Elmirio dono do Itau Cimentos tentou desapropriar a terra a região do rio para construir umahidrelétrica para atender demandas da sua indústrias, construir na região e atender nas cidades próximas.

Ao lado do rio estava morando, já há mais de cem anos, uma comunidade negra, herdeiros das lutas de Zumbi dos Palmares. O Deputado Renatos tomou para si junto com campanheiros do PT e de outros partidos de enfrentar este empresário e manter o direito de posse de vida e moradia dos negros e negras deste comunidade. Enfrentamos, ganhamos e no ano de 2003 tive a honra de ir na caravana do Renato e companheiros e companheiras entregar o documento oficial da justiça do direito de posse eterno para esta comunidade.

Para mim foi um grande orgasmo de plenitude humana, abraços e sorrisos para todos os lados, encantamento, feijoada, jogo de futebol, celebração, caipoeira etc etc.

2°. O Outro foi aqui mesmo em Barretos, quando conheci pessoalmente o faissal, querrilheiro libanes que venceu a invasão de Israel em seu país em 79, luta que durou um 4 anos paraexpulsá-los de lá. Faissal era presdiente da comuniddae arábe-muçuçmana em Barretos.
Observando a história dele, já apresentei ele para os militantes locas de diversos setoes da sociedade e das atividades que fazemos. Ele se sentiu simpatico à luta do PT Local no enfrentamento com a elite local. Então ele começou a aparticipar e a colobaora com nossos atividades, mas com destaque especial na Semana dos Trabalhadores onde debates eram feito num salão ao lado da Mesquita.
Entre debates sobre a historia do Islamismo, e o Trabalhador na Cultura Islâmica, entre outros nesta semana, Padre Deusmar e leigos católicos foram na Mesquita participar de culto islâmico, com também membros da comunidade islâmica. É uma forma de participar da missa do trabalhador coordenador pelo Pe. Deusmar, que chamou um dos membros islâmico para ficar no
altar com ele.
Isto é completamente profundo, pois rompemos fronterias neste setor religioso, nesta cidade ultra e reacionária a tudo que é novo. Eles participam conosco até hoje em todas Semana do Trabalhador. Isto também é plenitude, rompendo fronteiras, cercas. Ser livre é não ter cercas, não ter fronteiras, mas que a tem pela frente, a enfrenta, a destroi para a plena liberdade e acolhimento de todos.